ABSTRACTO

Projeto de nove peças que busca refletir sobre a abstração nas Artes Visuais, levantando uma metodologia específica da companhia que cruza, transdisciplinarmente, as Artes, o Teatro e a Ciência, em busca de compreender o que é a Realidade.


Esta nonalogia recebe o nome de “Abstracto”, acróstico das iniciais de cada obra realizada pela companhia a partir do estudo de nove artistas fundamentais da Arte Abstrata:

A TACAMA ⁽²⁰¹⁵⁾ _︎ Mark Rothko ^{(Color Field Painting)}
B ERMUDA ⁽²⁰¹³⁾  _︎ Lucio Fontana ^{(Espacialismo)}
S .U.B...C.E.R.O. ⁽²⁰¹⁴⁾ _︎ Kazimir Malevich ^{(Suprematismo)}
T EOREMA ⁽²⁰¹⁶⁾ _︎ Wassily Kandinsky ^{(Expressionismo Lírico)}
R ^{(projeto à definir) ︎} Jackson Pollock ^{(Action Painting)}
A Z U L ^{(2019)  ︎} Yves Klein ^{(Imaterialismo)}
C ROMA ^{(2017)  ︎} Josef Albers ^{(Teoria da Cor)}
T EMPO ^{(2018) ︎} Vladimir Tatlin ^{(Constructivismo)}
O ^{(projeto à definir)} _︎ Piet Mondrian ^{(Neoplasticismo)}

A metodologia criada pela companhia, desde o primeiro momento, consiste na seleção de um artista em particular, vinculado ao movimento abstracionista das Artes Visuais, para levá-lo a uma aplicação teatral. O interesse, desde o começo, foi que essa aplicação não fosse a representação da imagem da produção pictórica do artista selecionado, mas o vínculo com seus procedimentos e, em consequência, com sua abordagem política e estética.

Essa premissa de criação tem sido mantida durante os 10anos de trajetória, levando à encenação de 7 projetos, com direção de David Atencio.

Metodologia de Abstração

A metodologia de abstração, cunhada pelo diretor David Atencio, está baseada em um tratamento teórico-prático dos conteúdos e gera simultaneamente uma investigação que é criativa, ao mesmo tempo em que é uma criação de marcado caráter investigativo. Para cada projeto, os métodos se renovam, a prática se submete às abordagens do artista estudado e da pergunta de investigação, e os resultados finais (as obras) não repetem um padrão estético.

Nas palavras do diretor:

O propósito de chamar esse plano de trabalho como “metodologia de abstração”, corresponde a mesma definição do termo "abstração”. De modo muito esquemático, temos um material – a coisa –, que começamos a olhar por diversas perspectivas para dividi-la em partes. Tendo cada parte, direcionamos uma ação – estratégia de encenação –, e sobre o resultado desta operação voltamos a reorganizar as partes – construção espaço-temporal.

O trabalho com a Metodologia de Abstração permitiu a Tercer Abstracto que “a abstração” não fosse um tema – conteúdo – a ser desenvolvido ao longo dos ensaios, senão uma ferramenta de investigação-criação a serviço da experiência do espectador das obras da Serie ABSTRACTO.

PARA CONHECER AS PEÇAS, BASTA CLICAR NOS QUADRADOS ABAIXO ︎︎︎